500g de cará
400g de ervilha fresca congelada
100g de bacon bem picadinho (eu uso bacon de lombo)
1 cebola roxa média em rodelas
1 colher de sopa de açúcar
azeite
2 dentes de alho picados
sal e pimenta do reino
100ml de creme de leite
Preparo:
Na panela de pressão, coloque o cará para cozinhar com água e sal. Uns 25 minutos. Reserve.
Em uma panela frite o bacon em sua própria gordura até ficar bem douradinho. Retire o bacon da panela e coloque em um prato forrado com papel absorvente. Reserve.
Na panela em que fritou o bacon, acrescente um fio de azeite caso não tenha gordura suficiente, aqueça bem e frite a cebola até murchar. Nessa hora, coloque o açúcar e deixe caramelar.
Assim que caramelar a cebola, junte o alho e as ervilhas. Refogue um pouco e cubra com água ou caldo de frango ou caldo de legumes. Abaixe o fogo e cozinhe até amolecer as ervilhas.
Depois das ervilhas cozidas, coe o caldo do cozimento (reserve) e leve o que sobrou para o liquidificador, junto com o cará já cozido. Se precisar acrescente um pouco do liquido do cozimento das ervilhas para ajudar a bater.
Depois que formar um creme, despeje na panela novamente, acerte o sal, junte o creme de leite e cozinhe, mexendo de vez em quando até levantar fervura.
Desligue o fogo, salpique o bacon frite reservado e sirva.
* vc pode substituir o cará por batatas ou mandioquinha.
Curiosidade para quem não conhece o cará, aqui está ele:
Cará parece inhame mas não é
O cará é uma hortaliça tipo rizoma, cujos valores já eram loucados pelo Padre Anchieta em seus escritos. Apesar de não se conhecer com certeza, acredita-se que seja originário do oeste da África. O cará foi introduzido no Brasil pelos escravos. É um alimento energético, e também destaca-se com fonte de vitaminas do complexo B. Pertence à família Diocoreacea. Podem ser cultivados o cará subterrâneo, algumas vezes confundido com o inhame, e o cará aéreo, comum em algumas regiões do interior do Brasil, mas dificilmente encontrado no mercado das grandes cidades.
*fonte: site da EMBRAPA
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